O primeiro a se manifestar sobre o assunto foi o vereador Raimundo Penha (PDT), que elogiou a coragem de Paulo Victor em expor a situação perante a Casa. Penha ressaltou que a atitude do presidente da Câmara foi um ato de coragem, apontando o risco que ele correu ao suportar tantas críticas e ao ter sua imagem associada a uma busca e apreensão.
O vereador questionou a operação “Véu de Maquiavel”, que teve como alvo um grupo de vereadores da capital. Além disso, Penha enfatizou a necessidade de levar o caso ao Conselho Nacional do Ministério Público e comunicar o fato ao comando da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ).
O vereador do PCdoB, Astro de Ogum, também tocou no assunto, afirmando que além da suposta perseguição de um promotor, também existem vertentes e setas apontadas para a Casa de outros setores. Afirmou que é preciso buscar a resolução do problema de emendas a partir da cronologia de ordem de pagamento feita pelo Executivo.
Ribeiro Neto, 2º vice-presidente da Câmara, concordou com a tese de perseguição e destacou casos de emendas envolvendo outros poderes, questionando a atuação do Ministério Público nestes casos.
A situação preocupante foi discutida entre os vereadores, e Paulo Victor foi apoiado por seus colegas de Casa para tomar as devidas providências em relação à denúncia. O caso continua a ganhar destaque nos bastidores políticos e promete ser discutido em futuras sessões da Câmara Municipal de São Luís.