Durante uma fala realizada na Câmara Municipal, o vereador Paulo Victor relembrou a operação “Véu de Maquiavel” que teve como foco um grupo de vereadores da capital, incluindo Francisco Chaguinhas (Podemos), Aldir Júnior (PL), Umbelino Júnior (PSDB) e Edson Gaguinho (União). Segundo o vereador, o problema começou quando ele conheceu o promotor Zanony Filho.
Para embasar suas alegações, Paulo Victor relatou um encontro que teve com o promotor em um restaurante na capital. Segundo o vereador, o promotor teria solicitado cargos e valores para auxiliar nas investigações realizadas pela Promotoria. Além disso, Paulo Victor exibiu mensagens enviadas pelo promotor, inclusive com contato da presidente de uma entidade, em que foi questionado sobre o andamento de um possível acordo.
As acusações seguem com o vereador relatando a solicitação de mais cargos por parte do promotor, que teria começado a pressionar intensamente após negativas do vereador. Paulo Victor ainda afirma que o promotor teria ameaçado incriminá-lo por meio de uma busca e apreensão forjada. Além disso, o vereador expôs a tentativa do promotor em envolver outros vereadores em investigações.
A partir dessas denúncias, Paulo Victor anuncia que entrará com pedido para que o promotor se afaste das investigações e que o Conselho Nacional do Ministério Público participe da ação movida contra a Câmara e alguns vereadores, incluindo ele mesmo. Ele garante que todas as alegações apresentadas estão relacionadas a questões técnicas, mas promete trazer consigo as consequências políticas em momento oportuno.
É importante ressaltar que as denúncias feitas pelo vereador são gravíssimas e exigirão uma investigação aprofundada para que as acusações sejam confirmadas ou refutadas. A atuação do Ministério Público é essencial para a manutenção da ordem e justiça na sociedade e, por isso, é fundamental que qualquer prática indevida seja devidamente apurada. Caso as alegações sejam comprovadas, isso representaria uma séria violação do papel do MP, o que abala a confiança da população na instituição. A resposta das autoridades competentes diante das denúncias será imprescindível para a manutenção da transparência e integridade no âmbito das investigações e do poder público como um todo.