A chamada Operação Fronteira de Ouro foi desencadeada entre os dias 1º e 3 de outubro, no estado do Amazonas, com o objetivo de prevenir e reprimir a extração ilegal de minério de ouro nos rios próximos à região fronteiriça, mais especificamente nos municípios do Japurá e Santo Antônio do Içá.
De acordo com a Polícia Federal, durante a operação foram inutilizadas sete dragas grandes, uma embarcação, uma retroescavadeira e uma balsa de combustível que eram utilizadas para a extração ilegal do minério. A ação teve como foco principal o leito dos rios localizados na região, onde o garimpo ilegal estava em plena atividade.
A atuação das autoridades resultou, portanto, na desarticulação de uma importante operação ilegal que vinha causando danos ambientais e sociais naquela área. Vale ressaltar que a extração ilegal de minério de ouro é uma prática prejudicial ao meio ambiente, causando danos irreparáveis à natureza e aos ecossistemas.
Além disso, a ação conjunta entre as autoridades brasileiras e colombianas demonstra a importância da cooperação entre os países no combate a crimes transfronteiriços, como é o caso do garimpo ilegal. A troca de informações e o trabalho conjunto entre as polícias dos dois países são fundamentais para o combate a esse tipo de crime.
É importante ressaltar que a operação foi realizada em meio a um cenário de crescente preocupação com a preservação ambiental e o combate aos crimes ambientais, principalmente na Amazônia, área de grande importância para o equilíbrio ambiental global.
Dessa forma, a desmobilização do garimpo ilegal de ouro na fronteira entre Brasil e Colômbia representa um passo importante no combate à exploração ilegal de recursos naturais e na preservação da natureza. A ação conjunta das autoridades é um exemplo de como a cooperação internacional pode ser eficaz na proteção do meio ambiente e no combate a crimes e atividades ilegais que prejudicam a natureza e a sociedade.