Em um dia marcado por instabilidades no mercado financeiro global, o dólar comercial teve a maior alta diária em dois meses, encerrando o dia vendido a R$ 4,949, com uma alta de R$ 0,068 (+1,39%). A cotação operou em alta durante todo o dia, mas disparou a partir da abertura do mercado norte-americano. Com esse desempenho, a moeda norte-americana acumula alta de 0,69% nos primeiros dias de dezembro, apesar de ter caído 6,27% no acumulado de 2023.
A bolsa de valores também registrou fortes quedas, com o índice Ibovespa, da B3, fechando aos 126.803 pontos, o que representa uma queda de 1,08%. Essa foi a maior baixa diária desde 27 de outubro, marcando um dia de instabilidades no mercado de ações.
Esses movimentos foram reflexo da alta dos juros dos títulos do Tesouro norte-americano de dez anos, considerados os investimentos mais seguros do mundo. A elevação dessas taxas tem estimulado a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil, causando turbulências nos mercados financeiros.
Além disso, investidores norte-americanos estão em compasso de espera para a divulgação de dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos, prevista para a próxima sexta-feira (8). Caso a criação de empregos supere as expectativas, o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) poderá promover um novo aumento de juros antes do fim do ano, o que também contribui para a incerteza nos mercados globais.
Com esses acontecimentos, foi um dia de grande volatilidade e instabilidade nos mercados financeiros ao redor do mundo, mostrando a sensibilidade e interconexão entre diversas economias. Os investidores e analistas permanecem atentos a mais informações e dados que possam impactar as decisões de investimento nos próximos dias.