Do total de 16.887 casos de HIV notificados desde o início da epidemia, 63% são do sexo masculino e 36% do sexo feminino. As regiões de saúde que mais registraram HIV por residência foram a região Metropolitana de São Luís, seguida pelas regiões de Pinheiro, Imperatriz, Codó e Santa Inês.
Em relação à mortalidade por AIDS, nos últimos dez anos, 4.315 óbitos foram registrados no Maranhão. A nível nacional, o Brasil conta com cerca de um milhão de pessoas vivendo com HIV. Em 2022, foram registrados 16.703 novos diagnósticos, 826 apenas no Maranhão, o terceiro maior número de registros no Nordeste.
O índice de infecção mais alto no país está entre os jovens de 25 a 29 anos, responsáveis por mais de 20% das notificações. Porém, todas as idades e orientações sexuais precisam estar atentas ao uso de métodos de prevenção contra o vírus, como o uso de preservativos, Profilaxia pré-exposição (PrEP) e Profilaxia pós-exposição (PEP).
A campanha Dezembro Vermelho, instituída pela Lei nº 13.504/2017, visa conscientizar a população sobre o tratamento precoce da Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis. A prevenção é a melhor forma de se proteger contra o HIV. No Sistema Único de Saúde (SUS), a população pode recorrer à Prevenção Combinada, que inclui testes rápidos, preservativos, vacinação contra doenças sexualmente transmissíveis, medicações para pré e pós-exposição, e exames de pré-natal para gestantes.
Os testes rápidos para detecção do HIV estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios, e o tratamento é oferecido nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e nos Serviços de Assistência Especializados. Na rede estadual, o Hospital Presidente Vargas é a unidade de saúde de referência para testes e tratamento. A conscientização e o acesso a medidas preventivas são essenciais para o controle do HIV e para a promoção da saúde pública.