De acordo com Rocha, para que a indicação seja aprovada, são necessários no mínimo 41 votos dos 81 senadores. Ele destacou que irá elaborar um relatório detalhando a vida vitoriosa e o pleno saber jurídico de Flávio Dino. Em entrevista à imprensa, o senador afirmou: “Temos muita tranquilidade em levar um relatório com a indicação para aprovação do nosso sabatinado.”
Flávio Dino, antes da votação em plenário, passará por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), marcada para o dia 13 de dezembro. O senador se mostrou otimista quanto ao resultado, ressaltando que acredita que a indicação poderá alcançar até 62 votos favoráveis.
No entanto, nem todos os senadores estão simpáticos à indicação. Senadores de oposição ao governo, como Eduardo Girão (Novo-CE), têm declarado que irão votar contra a indicação, alegando politização do tribunal e revanchismo. Girão questionou a escolha de colocar um político nato no STF, afirmando que é muito estranho em um tribunal já questionado por ser muito político.
A indicação de Flávio Dino foi feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na segunda-feira (27), para ocupar a vaga na Corte Suprema deixada pela aposentadoria compulsória de Rosa Weber, que completou 75 anos no início do mês.
Flávio Dino é formado em direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e possui mestrado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Além disso, foi juiz federal por 12 anos, ocupando cargos como a presidência da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a secretaria-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Com informações da Agência Senado.