A menina contraiu a infecção após nadar na piscina de um hotel, e inicialmente seus sintomas foram confundidos com otite, incluindo dor de ouvido, febre e vômitos. No entanto, seu estado de saúde se agravou rapidamente, manifestando incapacidade de se levantar sem auxílio, sensibilidade à luz e convulsões, o que levou a sua hospitalização.
Apesar dos esforços médicos, a saúde de Stefanía continuou a piorar e ela veio a falecer no dia 24 de julho. Inicialmente, os médicos suspeitaram de meningite como a causa da morte, mas uma investigação mais aprofundada feita pelo Instituto Nacional de Saúde da Colômbia revelou que a verdadeira causa foi uma encefalite provocada pelo parasita Naegleria fowleri, uma ameba altamente letal.
Essa ameba, que se infiltra no cérebro através das vias nasais, destrói as células nervosas e tem uma taxa de mortalidade de 95%. A descoberta dessa causa incomum levou as autoridades de saúde colombianas a realizarem uma investigação mais aprofundada para entender como a contaminação ocorreu e evitar novos casos.
A morte de Stefanía Villamizar González serve como um alerta para a população e autoridades de saúde sobre a importância da prevenção contra doenças provocadas por parasitas, principalmente em ambientes aquáticos como piscinas. As medidas de higiene e saneamento adequadas são essenciais para evitar a propagação desse tipo de contaminação.
Os familiares e amigos da menina estão em luto pela sua perda prematura e esperam que sua história sirva como um alerta para evitar que outras crianças e famílias passem por uma tragédia semelhante. As autoridades de saúde colombianas estão empenhadas em investigar o caso e tomar medidas para prevenir futuras ocorrências dessa infecção rara causada pelo parasita “comedora de cérebro”.