Segundo o Gabinete de Coordenação do Centro de Assuntos Humanitários da ONU, a trégua tem sido amplamente respeitada pelo quarto dia consecutivo. No entanto, a ONU defende que a ajuda humanitária precisa ser reforçada e enfatiza a extrema necessidade de abrir a passagem de Kerem Shalom entre Gaza e Israel. Antes do início da guerra, essa passagem era o principal ponto de entrada de mercadorias no enclave palestino.
Israel fechou todas as passagens com a Faixa de Gaza, restringindo a entrada de ajuda apenas pela fronteira com o Egito, em Rafah, que é o único ponto não controlado pelas autoridades israelenses. O relatório do Ocha também destaca a necessidade de ajuda ao norte de Gaza, onde um número considerável de civis permanece e o acesso tem sido impossível há semanas.
Além disso, o Centro de Assuntos Humanitários da ONU revelou que pequenas quantidades de combustível foram entregues a instalações de produção de água em Gaza, e os trabalhadores humanitários estão orientando a população sobre o perigo dos restos de explosivos, já que as pessoas estão se deslocando durante a trégua.
A Faixa de Gaza, controlada pelo grupo islâmico Hamas desde 2007, tem sido alvo de confrontos entre o Hamas e Israel, resultando em milhares de mortes. A trégua estabelecida tem como objetivo a troca de reféns do Hamas por palestinos presos em Israel, além de permitir a entrega de ajuda humanitária em Gaza.
Até o início da pausa nos combates, os ataques do exército israelense na Faixa de Gaza haviam matado mais de 14 mil pessoas, de acordo com o Hamas. A ONU está dedicada a fornecer assistência e alívio à população afetada pelo conflito na região. A trégua atual oferece uma oportunidade crucial para a entrega de ajuda humanitária e a busca por uma solução pacífica para o conflito.