A sentença condenou os réus por homicídio qualificado (motivo torpe, cometido por meio cruel, com recurso que impossibilitou a defesa da vítima e para assegurar a ocultação e impunidade de outro crime), tortura, dois homicídios tentados, roubo e associação criminosa armada.
Segundo a investigação, João Victor da Conceição, também conhecido como “Nego Vitor”, e outro homem entraram na casa de Jacob Martins Araújo portando armas de fogo e brancas. Eles facilitaram a entrada do réu Gutemberg Souza, conhecido como “Jabuti”, e outro suspeito na casa.
Dentro do imóvel, Gutemberg Souza comandou a morte da adolescente Glauciane da Silva Nascimento, além da tortura e tentativa de homicídio contra seu companheiro, Jacob Araújo, e de Pedro Henrique de Oliveira Cardoso.
A denúncia aponta que toda a ação foi coordenada pelo mandante dos crimes, Leonardo Oliveira da Costa, também conhecido como “Léo Gordinho”. As investigações indicaram que Jacob Araújo era um ex-parceiro de Léo Gordinho e teria desviado um carregamento de drogas vindo do Mato Grosso. A motivação dos crimes teria sido a disputa por drogas e dívidas resultantes do comércio ilegal de entorpecentes.
O caso chocou a população de Timon e o julgamento dos acusados foi acompanhado com grande expectativa. A condenação dos réus representa um passo importante na busca por justiça pela morte da jovem Glauciane da Silva Nascimento. A comunidade espera que a punição rigorosa dos envolvidos sirva como um alerta e um impedimento para a prática de crimes tão brutais.
A família da vítima e a sociedade como um todo aguardam que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam devidamente punidos, garantindo assim um pouco de paz e alívio diante de tamanha tragédia. A condenação dos acusados traz um pouco de conforto e esperança de que casos como esse não fiquem impunes.