Já o estado de São Paulo liderou a redução do desemprego, com a taxa caindo de 7,8% para 7,1%. Por sua vez, o Acre também se destacou, saindo de 9,3% para 6,2% no índice de desocupação. Segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, houve um movimento particularmente robusto no Maranhão e no Acre, pois além da diminuição na taxa de desemprego, também foi registrado um aumento na taxa de ocupação.
Para a coordenadora, “um movimento mais robusto” foi percebido nos setores de alojamento e alimentação no estado maranhense.
De acordo com o secretário de Estado do Trabalho e Economia Solidária (Setres), Luiz Henrique Lula, os números positivos se devem à combinação de atração de novos investimentos para o estado e políticas públicas estaduais que favorecem a geração de emprego e renda.
O destaque foi a implantação de uma unidade fabril do Grupo Inpasa Brasil na cidade de Balsas, voltada para a produção de etanol, proteína e óleo de milho, além dos programas de expansão da Alumar e a geração de empregos em obras estaduais, como construção e reformas de rodovias, escolas e hospitais. Luiz Henrique Lula enfatizou a política de atração de investimentos do governador Carlos Brandão.
Os programas estaduais também impulsionaram o crescimento do setor informal, com taxa atingindo 57,3% de ocupação no Maranhão. O programa Minha Renda, por exemplo, garantiu a distribuição de 3 mil carrinhos para venda de alimentos e bebidas em eventos, além de capacitação e repasse de bolsa incentivo de R$ 500,00 para compra das mercadorias.
Em meio a tantas notícias positivas, Luiz Henrique Lula também salientou a importância da parceria entre o setor privado e os governos estadual, federal e municipais para a criação de novos empregos, afirmando que o Maranhão foi o 8º estado com registros de investimentos do PAC, totalizando R$ 94 bilhões.
Em resumo, os esforços do governo do Maranhão e a colaboração de todos os setores econômicos têm resultado em avanços significativos na geração de emprego e renda no estado.