Atualmente, tramita no Congresso um projeto que visa regularizar práticas que hoje são consideradas ilegais, incluindo o popular jogo do bicho. A expectativa é que essa regulamentação traga benefícios para a sociedade como um todo.
Os argumentos a favor da descriminalização do jogo do bicho remontam à sua história, quando a prática surgiu como uma forma de atrair visitantes para o Zoológico do Rio de Janeiro. Fundado por João Batista, o zoológico distribuía prêmios aos visitantes que tivessem o bilhete com o animal do dia, escolhido aleatoriamente. A prática se expandiu para se tornar um jogo de apostas, apesar da resistência das autoridades.
Defensores da descriminalização argumentam que a proibição não impede as pessoas de jogar e que, se legalizado, o governo poderia arrecadar bilhões em impostos, além de usar esses recursos para o bem-estar social. Outra discussão envolve a possível legalização das apostas esportivas online, como parte da mesma regulamentação.
No entanto, ainda há aqueles que se opõem à legalização, argumentando que o jogo do bicho pode causar dependência, impactando negativamente a vida dos jogadores. O debate se assemelha à histórica proibição de bebidas alcoólicas nos Estados Unidos durante a Lei Seca, que acabou sendo revertida com a imposição de restrições e regras.
A prática do jogo do bicho se assemelha à loteria tradicional, mas permite apostas com qualquer valor. A escolha do animal pode ser feita de acordo com eventos como sonhos, e atualmente o jogo está disponível em bancas de jornais e online, apesar das restrições.
Dessa forma, o debate sobre a legalização do jogo do bicho continua em tramitação no Congresso, buscando encontrar um meio termo que concilie os interesses dos jogadores e ajude os cofres públicos, ao mesmo tempo em que estabelece regras e educa a população sobre os riscos do jogo excessivo. A regulamentação do jogo do bicho pode estar mais próxima do que se pensava, e os brasileiros aguardam ansiosos para ver como essa questão será resolvida.
