Após a vitória, diversos presidentes latino-americanos parabenizaram o novo presidente eleito. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em uma rede social, desejou êxito ao novo governo argentino e destacou a importância da democracia, afirmando que o Brasil sempre estará à disposição para trabalhar junto com a Argentina.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, lamentou a vitória de um candidato identificado com a extrema-direita, mas parabenizou Milei e destacou que as relações entre a Colômbia e Argentina se manterão em respeito mútuo.
Outros presidentes considerados de esquerda ou centro-esquerda, como Luis Arce, da Bolívia, e Gabriel Boric, do Chile, também parabenizaram o vencedor, desejando prosperidade e êxito ao novo governo.
Além disso, os presidentes de direita ou centro-direita do Uruguai, Luis Lacalle Pou, e o vitorioso nas eleições equatorianas, Daniel Noboa, felicitaram Milei pela vitória e destacaram a importância de fortalecer as relações bilaterais entre seus países.
No Brasil, as lideranças dos dois partidos com mais representantes na Câmara dos Deputados se manifestaram com posições divergentes. Enquanto o presidente do Partido Liberal (PL) comemorou a vitória de Milei, a presidenta do PT disse esperar que o povo argentino saiba atravessar este “duríssimo teste” para democracia e que “a luta continua”.
Sobre Javier Milei, o futuro presidente argentino define-se como libertário e anarcocapitalista e ganhou apoio de políticos da direita tradicional no segundo turno. Ele promete dolarizar a economia e extinguir o Banco Central argentino para acabar com a inflação, além de defender ideias como a comercialização de órgãos e a livre venda de armas. No segundo turno, Milei amenizou discursos anteriores, prometendo não mais privatizar a saúde e as escolas públicas.