A trajetória de Confete se entrelaça com a história do Rio de Janeiro e do carnaval. Ele atuou como passista na Estação Primeira de Mangueira e conviveu com grandes nomes da música brasileira, como Pixinguinha, Dona Ivone Lara, Jamelão, Xangô da Mangueira e Candeia.
Em um depoimento ao programa Acervo Jornalista Gustavo de Lacerda, disponível no canal da ABI no Youtube, Rubem Confete falou sobre sua família, o amor pela leitura e como o samba entrou em sua vida. Além de seu trabalho como sambista, Confete também atuou como compositor, realizando parcerias com artistas renomados, como Nei Lopes, João Donato e Sidney da Conceição.
Confete também possui uma longa carreira no jornalismo, trabalhando há 43 anos na Rádio Nacional, pertencente à Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Atualmente, ele apresenta o programa Histórias do Confete na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, além de contribuir para a programação da Rádio MEC e TV Brasil. Sua carreira no jornalismo teve início na revista Guanabara, com passagens por veículos como Tribuna da Imprensa, Lampião da Esquina e Pasquim, a convite do cartunista Jaguar. Ele também atuou como comentarista de carnaval em emissoras como Manchete e Globo.
O Acervo Jornalista Gustavo de Lacerda, que reúne depoimentos de jornalistas negros brasileiros sobre diversos temas, é uma parceria da ABI com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
A homenagem a Rubem Confete como parte da série especial da ABI marca a importância de sua contribuição para a música e o jornalismo brasileiros, reconhecendo sua trajetória e legado cultural.