O governo do ex-presidente Lula implementou um sistema de cruzamento de dados do INSS, que possibilita acompanhar em tempo real quando os beneficiários do Bolsa Família conseguem um emprego formal, com carteira assinada. Esse mecanismo é fundamental para mensurar o impacto do programa na inserção dessas pessoas no mercado de trabalho.
Um estudo realizado pelo Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social revelou que, ao longo de 20 anos do programa Bolsa Família, cerca de 64% dos beneficiários conseguiram sair do Cadastro Único. Isso demonstra que, ao promover a transferência de renda e o acesso a serviços básicos, o programa tem contribuído significativamente para a superação da situação de vulnerabilidade de grande parte de seus beneficiários.
Além disso, dos 1,1 milhão de empregos gerados para pessoas cadastradas no Bolsa Família até setembro, aproximadamente 543 mil foram destinados a pessoas negras. Esse dado evidencia a importância do programa não apenas na geração de empregos, mas também na promoção da igualdade racial e no combate às desigualdades sociais.
No total, foram criados 1,4 milhão de postos de trabalho para pessoas registradas no Cadastro Único, o que corrobora o papel fundamental do Bolsa Família na redução da pobreza e na promoção da inclusão social no Brasil.
Portanto, os dados apresentados confirmam o impacto positivo do Bolsa Família na geração de empregos formais, na redução da desigualdade e na promoção da inclusão social, especialmente para os segmentos mais vulneráveis da população.