Segundo Palacios, o crescimento do número de candidatos tem gerado um aumento significativo nos custos relacionados à aplicação do exame. Além disso, as limitações legais para promover mudanças na segunda etapa de avaliação também representam um desafio para o Inep.
O presidente do instituto destacou que a demanda adicional por revalidação de diplomas médicos é uma consequência direta do programa Mais Médicos, que busca suprir a carência de profissionais da área em diversas regiões do país. Com a chegada de médicos formados no exterior, a necessidade de revalidação de diplomas cresceu consideravelmente, o que tem impactado diretamente no trabalho do Inep.
Diante desse cenário, Palacios ressaltou a importância de buscar soluções que possam atender à crescente demanda por revalidação de diplomas médicos, sem comprometer a qualidade e a segurança do processo. Ele afirmou que o Inep está empenhado em encontrar alternativas viáveis para superar os desafios enfrentados, garantindo que o processo de revalidação seja justo e eficaz.
De acordo com o presidente do Inep, a questão dos custos e das limitações legais para promover mudanças no exame são temas que precisam ser discutidos de forma ampla e transparente, envolvendo diferentes setores e atores relacionados à área da saúde e da educação. Ele ressaltou a importância de promover um diálogo aberto e construtivo para encontrar soluções que atendam aos interesses e necessidades de todas as partes envolvidas.
Diante das dificuldades apresentadas, o presidente do Inep se mostrou otimista em relação à possibilidade de superar os desafios, reafirmando o compromisso da instituição em garantir a qualidade e a eficácia do processo de revalidação de diplomas médicos. Ele destacou a importância de promover um processo justo e transparente, que assegure a competência e a qualificação dos profissionais que desejam atuar no Brasil, contribuindo para a melhoria da saúde pública no país.