Uma das alterações feitas por Reginaldo Veras foi a exclusão do artigo que proibia a realização de aulas a distância, principalmente nos casos em que os cursos requerem aulas práticas. O deputado justifica essa mudança, argumentando que sem o incentivo à permanência de estudantes de baixa renda no ensino superior, haverá um aumento na evasão estudantil e desperdício de recursos públicos.
O projeto ainda passará pela análise das comissões de Finanças e Tributação, além da de Constituição e Justiça e de Cidadania. Essas etapas fazem parte do trâmite do projeto, que segue o rito de tramitação conclusivo, ou seja, se aprovado pelas comissões, não precisará ser votado pelo Plenário. No entanto, caso haja uma decisão divergente entre as comissões ou um recurso assinado por 52 deputados pedindo a apreciação da matéria no Plenário, o projeto perde o caráter conclusivo.
Essa medida é de extrema importância para garantir a continuidade dos estudos dos estudantes de instituições federais de ensino superior, especialmente em momentos de crise, como o atual contexto de pandemia. Ao oferecer bolsas e auxílios nesses momentos, evita-se a desistência e a interrupção nos estudos dos estudantes que dependem desses recursos para se manterem nas instituições.
A educação é um fator fundamental para o desenvolvimento do país, e investir na permanência e na formação desses estudantes é essencial para garantir um futuro promissor. Portanto, espera-se que o projeto seja aprovado pelas comissões responsáveis e promova benefícios significativos para a comunidade estudantil.