Durante sua bênção semanal na Praça São Pedro, o Papa pediu que “ninguém abandone a possibilidade de parar as armas”, fazendo referência a um recente apelo do padre Ibrahim Faltas, representante do Vaticano na Terra Santa, por um cessar-fogo. “Dizemos ‘cessar-fogo, cessar-fogo’. Irmãos e irmãs, parem! A guerra é sempre uma derrota, sempre”, enfatizou Francisco.
O líder da Igreja Católica também expressou sua preocupação com a situação humanitária em Gaza, pedindo um espaço para garantir a ajuda humanitária e a libertação imediata dos reféns israelenses capturados pelo Hamas em outubro.
Enquanto o Papa fazia seu apelo, milhares de moradores desesperados em Gaza invadiram depósitos e centros de distribuição da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA), em busca de alimentos básicos para sobreviver.
A fala do Papa aconteceu em meio às operações terrestres das forças israelenses contra o Hamas em Gaza, iniciadas como parte da segunda fase de uma guerra de três semanas, conforme declarado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A busca por um cessar-fogo e a preocupação humanitária por parte do Papa Francisco reflete a gravidade da situação no conflito entre Israel e o Hamas. A guerra não só resulta em perdas humanas, mas também acentua a crise humanitária na região, com a escassez de alimentos e recursos básicos.
A posição do Papa traz à tona a necessidade de um diálogo pacífico, em busca de uma solução justa e duradoura para o conflito. Além disso, seu apelo pela libertação dos reféns demonstra sua preocupação com a proteção dos direitos humanos.
Neste momento crítico, o mundo observa com atenção as ações das partes envolvidas. A pressão da comunidade internacional, juntamente com a atuação de líderes religiosos como o Papa Francisco, pode ser um caminho para o fim da violência e a construção de um futuro mais pacífico na região.