Recentemente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) concedeu a autorização para que a Petrobras inicie as atividades na Bacia Potiguar, localizada no litoral do Rio Grande do Norte. A expectativa é que em breve o Maranhão também inicie a operação de exploração em seus blocos. Allan Kardec, presidente da Companhia Maranhense de Gás (Gasmar), revelou em entrevista ao jornal O Imparcial que a Margem Equatorial promete transformar o cenário energético brasileiro e atrair investidores em busca de oportunidades promissoras.
Segundo Kardec, a Gasmar tem realizado estudos sobre a viabilidade das duas bacias e espera apresentar os resultados nas próximas semanas. Barreirinhas, localizada a leste de São Luís, é uma das bacias da Margem Equatorial e desperta grande interesse das empresas petrolíferas, com 14 blocos já concedidos. A estimativa é que a exploração dessas bacias possa quintuplicar o PIB do Maranhão em 10 anos, gerando um lucro de R$ 14 bilhões na economia dos estados do Maranhão e Pará.
No entanto, a exploração na Margem Equatorial também traz desafios ambientais. A região abriga uma biodiversidade única, e Kardec ressalta a importância de garantir a conservação ambiental durante as atividades exploratórias. O diálogo com prefeitos e lideranças políticas da região já foi iniciado, visando esclarecer a população sobre os impactos da exploração e realizar audiências públicas. O secretário de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos do Governo do Estado, José Reinaldo Tavares, defende a exploração da Margem Equatorial como “imprescindível” para o desenvolvimento do estado.
O deputado federal Pedro Lucas Fernandes expressou sua satisfação com a autorização concedida pelo IBAMA para a Petrobras iniciar as atividades exploratórias na Margem Equatorial. Ele destaca que essa liberação representa um passo fundamental para a exploração de petróleo e gás na região, possibilitando inúmeros benefícios para o Maranhão e para todo o Brasil. O parlamentar ressalta a importância de realizar a exploração de forma sustentável, garantindo a preservação dos ecossistemas marinhos sensíveis da região.
A Margem Equatorial desponta como uma grande oportunidade de desenvolvimento econômico e social, capaz de transformar a realidade do Maranhão. Com a responsabilidade ambiental e as melhores práticas de segurança, a exploração nessa região pode impulsionar a independência energética do país, gerar receitas para investimentos em setores essenciais e estimular o crescimento econômico local. Com a Petrobras à frente desse empreendimento, o Brasil dá um passo importante em direção a um futuro promissor na exploração de recursos energéticos.