Entre os maranhenses que perderam a vida no acidente, estão João Freire de Sousa, de 57 anos, morador de Coroatá, Maria Eliete Gomes da Silva, de 57 anos, residente em Barra do Corda, e Maria de Deus Fernandes Crateus, de 64 anos, moradora de Caxias. Além deles, Francisco Ferreira da Silva e Claudia Maria Moreira Marques de Sousa, ambos do Piauí, também faleceram no acidente.
Após investigações, foi descoberto que o dono da empresa responsável pelo ônibus, Alexandre Henriques Camelo, e o motorista, Felipe Alexandre Gonçalves Henriques, são pai e filho. Ambos estão sendo considerados suspeitos de homicídio qualificado e lesão corporal. No entanto, a defesa dos investigados negou as acusações feitas pela polícia.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) se pronunciou sobre o ocorrido, informando que o acidente ocorreu quando o motorista do ônibus tentou fugir de uma fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Além de operar clandestinamente, o veículo estava sem autorização para transportar passageiros, não possuía seguro e apresentava pneus desgastados.
O acidente, além de expor as condições precárias em que alguns veículos clandestinos operam, também traz à tona a necessidade de uma fiscalização mais efetiva por parte das autoridades responsáveis. A população clama por medidas mais rigorosas que impeçam a circulação de ônibus irregulares e garantam a segurança de todos os passageiros.
Enquanto isso, as famílias das vítimas lamentam a perda de seus entes queridos e buscam justiça. É imprescindível que as investigações sejam conduzidas com agilidade e transparência, para que os responsáveis sejam punidos de acordo com a gravidade dos seus atos.
A tragédia ocorrida nesse acidente reforça a importância de uma conscientização sobre os riscos de utilizar serviços clandestinos e a necessidade de sempre optar por empresas regularizadas, que cumpram com todas as normas e ofereçam a devida segurança aos passageiros.
A sociedade espera que esse incidente sirva como um alerta para que medidas sejam tomadas a fim de evitar que novas tragédias como essa aconteçam no futuro. É responsabilidade das autoridades competentes garantir a segurança e o bem-estar de todos os cidadãos, e isso inclui ações efetivas contra o transporte irregular de passageiros. A vida das pessoas não pode ser colocada em risco dessa maneira.