Diversos estudos apontam que fenômenos que costumavam ocorrer a cada 20 anos agora estão se repetindo com uma frequência maior. Caso não haja medidas para proteger o ambiente, esses eventos podem se repetir anualmente ou a cada dois anos. A ação descontrolada do desmatamento e as queimadas contribuem para essa maior frequência de chuvas ou secas extremas, dificultando a regeneração da floresta.
Com o aumento da seca, os incêndios florestais se tornam mais frequentes, e isso pode levar a uma transformação irreversível da floresta densa em uma vegetação mais rala, como savana ou cerrado. Estudos indicam que até 2080 o cenário na Amazônia pode se tornar muito mais seco.
Enquanto as mudanças climáticas e a destruição do meio ambiente são impulsionadas pelas ações humanas, o modo de vida da população da região também se torna inviável. A falta de chuvas intensas traz consequências como aumento da fumaça, problemas respiratórios, alergias e até mesmo óbitos em pessoas com problemas cardiorrespiratórios. Além disso, a diminuição dos rios e a morte dos peixes afetam diretamente a alimentação das comunidades que vivem isoladas na Amazônia, já que os rios são as principais vias de acesso.
De acordo com a Defesa Civil do Amazonas, a seca afetou 59 dos 62 municípios do estado, deixando mais de 557 mil pessoas em estado de emergência. A situação é preocupante e requer ação imediata para que possamos preservar a biodiversidade, melhorar a qualidade de vida da população e garantir a sobrevivência da floresta amazônica.
É importante ressaltar que essas informações são baseadas em estudos e pesquisas, mas não é especificada a fonte exata.