O livro trata das atrocidades cometidas pelo serial killer José Vicente Matias, conhecido como “Corumbá”, que foi preso em 2005 em Bragança, no Pará. Segundo o delegado, “Corumbá” executou duas mulheres no Maranhão: uma turista alemã em Barreirinhas e uma turista espanhola em Alcântara. As investigações indicaram que ele poderia ser um assassino em série.
Ao longo das investigações, descobriu-se que “Corumbá” havia matado outras quatro mulheres em Goiás e Minas Gerais. Essas vítimas estavam desaparecidas e, após a prisão do serial killer, os restos mortais foram encontrados e entregues às famílias.
O livro de Marcos Affonso Júnior está disponível na Livraria e Espaço Cultural Amei, localizada no São Luís Shopping, e também pode ser adquirido na Feira do Livro de São Luís, que está ocorrendo na Praça Maria Aragão.
Sobre o autor, Marcos José de Moraes Affonso Júnior nasceu em Belém, no Pará, em 1967. Ele é formado em Direito pela Universidade da Amazônia (Unama) e possui pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior, Gestão Integrada de Segurança Pública e Direito Penal e Criminologia Crítica. Em 1998, ingressou na Polícia Civil do Maranhão como delegado, ocupando diversos cargos ao longo de sua carreira, como superintendente estadual de Investigações Criminais (Seic) e secretário de Segurança Pública (SSP/MA). Atualmente, é secretário municipal de Segurança com Cidadania (Semusc).
O primeiro livro de Marcos Affonso Júnior, intitulado “Quebra-Cabeça do crime: histórias reais e o passo a passo de investigações policiais”, foi lançado em 2021.
Em relação ao julgamento de “Corumbá”, em 2018, ele foi condenado a 22 anos, 4 meses e 15 dias de prisão pela morte da turista espanhola Núria Fernandes Cllada, assassinada em Alcântara em 2005. Atualmente, “Corumbá” cumpre sua pena em regime fechado na Penitenciária Odenir Guimarães do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, onde já se encontrava preso, tendo sido condenado a 69 anos por outros crimes em Goiás e na Bahia. Ele também confessou ter assassinado outras cinco mulheres, incluindo brasileiras, alemãs e russas naturalizadas israelenses, em uma série de crimes ocorridos entre 1999 e 2005 no Maranhão, Goiás, Minas Gerais e Bahia.