A votação resultou em 12 votos a favor, duas abstenções (sendo uma da Rússia) e um voto contrário dos Estados Unidos. O voto contrário dos Estados Unidos, como membro permanente do Conselho de Segurança, ocasionou a rejeição da proposta brasileira.
Inicialmente, a análise da resolução estava marcada para o início da semana, mas foi adiada para esta quarta-feira na sede da ONU em Nova York. Após a votação, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, ressaltou que o presidente Joe Biden está atualmente na região do conflito, o que evidencia o envolvimento do país nessa questão.
Thomas-Greenfield afirmou que é importante que resoluções sejam adotadas e que o Conselho de Segurança se manifeste, mas também defendeu que as ações devem considerar a situação no local e apoiar esforços de diplomacia direta que possam salvar vidas. A embaixadora dos Estados Unidos expressou desapontamento pelo fato da resolução não mencionar o direito de Israel de se autodefender, destacando que todos os países têm esse direito.
Na segunda-feira (16), membros do Conselho de Segurança rejeitaram uma proposta de resolução da Rússia sobre o conflito. O projeto da Rússia envolvia um cessar-fogo imediato, a abertura de corredores humanitários e a libertação segura de reféns, mas não condenava diretamente o Hamas pelos atos de violência contra Israel. A proposta recebeu cinco votos favoráveis, quatro contrários e seis abstenções.
O Conselho de Segurança da ONU é composto por cinco membros permanentes (China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos) e dez membros rotativos (Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes). Para que uma resolução seja aprovada, é necessário o apoio de pelo menos nove dos 15 membros, sem que nenhum dos membros permanentes a vete.
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