A comitiva contou ainda com a presença da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, do diretor-presidente da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Mauricio Abijaodi, do Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff Barreiros, do presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Nacional, Décio Nery de Lima, e do diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Márcio Henrique de Oliveira Garcia.
O ministro Waldez Góes destacou a importância da sinergia entre as defesas civis nas três esferas de governo – municipal, estadual e federal. Segundo ele, reuniões já estavam sendo realizadas antes mesmo das chuvas ocorrerem. O monitoramento realizado pela sala de situação do governo federal emite alertas e relatórios diários.
O governador Jorginho Mello ressaltou a necessidade de obras nos rios, como limpeza, desassoreamento, alargamento e desobstrução, para evitar enchentes futuras. Ele enfatizou também a urgência em investir em dragagens. Waldez Góes informou que o governo federal já reconheceu a situação de emergência em 82 municípios e destacou que esses municípios estão aptos a receber apoio financeiro para a reconstrução.
Diversos ministérios e órgãos federais estão disponíveis para auxiliar Santa Catarina, como a Caixa Econômica Federal que pode disponibilizar o Saque Calamidade do FGTS aos trabalhadores, e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome que pode antecipar o pagamento de benefícios sociais, como o Bolsa Família, aos moradores das regiões afetadas.
O Ministério da Saúde também está contribuindo com a entrega de kits de medicamentos e insumos estratégicos para atender os municípios atingidos. Cada kit é suficiente para atender cerca de 15 mil pessoas por 30 dias. O Exército colocou à disposição 1.200 militares, veículos e equipamentos para auxiliar nos trabalhos locais.
A ministra Marina Silva explicou que as muitas ocorrências de eventos extremos no Brasil, com maior frequência neste ano, são influenciadas pelo fenômeno natural El Niño e pelo aquecimento das águas dos oceanos. Ela ressaltou a importância de atuar na prevenção e de trabalhar tanto no aspecto emergencial preventivo, com treinamento da Defesa Civil, quanto no aspecto emergencial estruturante.
Durante a visita a Blumenau, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico e o governo de Santa Catarina assinaram um pacto pela governança da água, com o objetivo de aprimorar a gestão dos recursos hídricos e a regulação dos serviços de saneamento básico. A adesão de Santa Catarina deverá garantir a oferta de água em quantidade e qualidade adequadas. O pacto inclui iniciativas como capacitação, monitoramento hidrometeorológico, segurança de barragens e infraestrutura hídrica.
A força-tarefa do governo federal busca agilizar o apoio aos municípios afetados pelas fortes chuvas em Santa Catarina. Com a presença de ministros e autoridades, diversas ações estão sendo realizadas para ajudar as comunidades atingidas. A reconstrução das áreas afetadas e a prevenção de enchentes futuras são prioridades. O governo federal já reconheceu a situação de emergência em 82 municípios e está disponibilizando recursos financeiros. Além disso, estão sendo oferecidos auxílios como o Saque Calamidade do FGTS e a antecipação de benefícios sociais. O Ministério da Saúde está entregando medicamentos e insumos estratégicos. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico e o governo de Santa Catarina também firmaram um pacto pela governança da água, visando melhorar a gestão dos recursos hídricos e do saneamento básico. A atuação na prevenção e no treinamento da Defesa Civil também é fundamental para lidar com os eventos climáticos extremos. A força-tarefa do governo federal está empenhada em ajudar as comunidades afetadas e garantir uma resposta rápida e eficiente a essas situações de desastres naturais.
