O velório teve início às 10 horas e se estenderá até às 15 horas. O sepultamento está marcado para as 16h30, no Cemitério Campo da Esperança, no túmulo da família do ministro aposentado. Diversas personalidades do meio jurídico e político estiveram presentes para prestar suas homenagens.
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, chegou ao velório por volta do meio-dia. Ele estava em São Paulo, onde viajaria a trabalho, mas decidiu retornar a Brasília assim que soube da morte de Moreira Alves. Barroso destacou a importância do ministro aposentado, ressaltando sua atuação em um momento político relevante e classificando-o como uma das maiores lideranças que o tribunal já teve.
Moreira Alves ocupou o cargo de Procurador-geral da República entre os anos de 1972 e 1975. Em seguida, foi nomeado para o STF pelo então presidente Ernesto Geisel, onde atuou durante 28 anos. Um dos momentos mais marcantes de sua carreira foi a declaração de abertura da Assembleia Nacional Constituinte, que foi responsável pela elaboração da Constituição de 1988.
O presidente do STF destacou a memória do discurso de instalação da Constituinte feito por Moreira Alves, ressaltando também a postura educada e gentil do ministro aposentado durante os debates. Barroso expressou o desejo de que esse tempo de respeito e divergência saudável volte.
Além de Barroso, outras personalidades do meio jurídico marcaram presença no velório, como o vice-presidente do STF, ministro Edson Fachin, a procuradora-geral da República interina, Elizeta Ramos, e os ex-procuradores-gerais, Antônio Fernando Barros e Silva de Souza, Roberto Gurgel e Raquel Dodge.
A morte de Moreira Alves representa uma perda significativa para a comunidade jurídica e política do Brasil. Seu legado será lembrado e sua contribuição para o Direito brasileiro será eternizada.