As investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro apontam para a possibilidade de que os ortopedistas tenham sido mortos por engano. Os suspeitos dos assassinatos seriam membros de um grupo criminoso que controla atividades ilícitas em comunidades da zona oeste. O governador enfatizou que não se trata apenas de uma briga entre milicianos e traficantes, mas sim do fortalecimento de uma verdadeira máfia que, segundo Castro, tem influência nas instituições, poderes e até mesmo no sistema financeiro.
A polícia também acredita que o equívoco na execução e a ampla repercussão do caso desagradaram as lideranças do Comando Vermelho, facção à qual o grupo criminoso estaria vinculado. Diante disso, as lideranças teriam ordenado a morte dos assassinos dos médicos, o que pode explicar o aparecimento de quatro corpos em dois carros na madrugada de hoje, sendo dois deles identificados como suspeitos envolvidos nos crimes.
No entanto, o governador deixou claro que as investigações continuarão, afirmando que não irão parar por aí. Ele reforçou o compromisso em combater essa máfia e a guerra que ela está causando, garantindo que as investigações serão ampliadas até o fim.
Relembrando o crime, quatro médicos estavam em um quiosque na orla da Barra da Tijuca quando foram surpreendidos por homens em um carro, que abriram fogo contra as vítimas. Infelizmente, três médicos não resistiram aos ferimentos e faleceram, restando apenas um sobrevivente. Os nomes das vítimas são Marcos de Andrade Corsato, Diego Ralf de Souza Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida.
As autoridades estão empenhadas em esclarecer todos os detalhes desse crime hediondo e garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos. A sociedade carioca espera por justiça e que medidas efetivas sejam tomadas para acabar com essa onda de violência que está assolando a cidade.