O crime chocou não apenas a comunidade médica, mas também toda a sociedade carioca. As autoridades estão mobilizadas para encontrar os executores e mandantes desses assassinatos. O secretário estadual de Polícia Civil, José Renato Torres, afirmou que todas as equipes da corporação estão à disposição do Departamento de Homicídios para esclarecer o caso.
Além disso, a Polícia Federal (PF) se juntará às investigações. A participação da PF foi discutida em uma reunião entre o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Cappelli, e o governador Claudio Castro, e será definida ainda hoje.
Mas quem eram esses médicos? Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, era irmão da deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP). Ele foi médico residente pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) entre 2020 e 2021. Diego fazia parte da Rede D’Or em São Paulo.
Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, atuava como médico assistente do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP desde 1992. Ele também era membro do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A instituição lamentou sua morte e destacou sua dedicação ao hospital e à comunidade médica.
Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos, foi médico residente do mesmo instituto da USP entre 2021 e 2022. Ele trabalhava em Ipiaú, no sul da Bahia, e sua morte foi lamentada pela prefeitura da cidade, que ressaltou sua dedicação e comprometimento com os pacientes.
Essas mortes violentas deixaram um grande vazio na comunidade médica e evidenciam a necessidade de medidas efetivas para garantir a segurança dos profissionais de saúde. A sociedade espera que as investigações avancem rapidamente para que os responsáveis por esses crimes sejam punidos e que episódios como esse não se repitam. A perda dessas três vidas é uma triste realidade que nos lembra da fragilidade da segurança pública no Rio de Janeiro.