Em seu discurso, Lal afirmou que “uma lei que promova a saúde do solo deve ser uma prioridade a nível nacional” e pediu aos ministros presentes no evento que sejam proativos ao retornarem a seus países e promovam essas leis. Além disso, o cientista defendeu a concessão de créditos de carbono aos agricultores por seus serviços ecossistêmicos e práticas de conservação, destacando a importância de defender aquilo em que se acredita.
A conferência contou com a participação de 32 ministros de países membros do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), além de representantes de organismos internacionais, líderes rurais, setor produtivo e indústria, bem como acadêmicos. Durante o evento, foram discutidos temas como sustentabilidade, segurança alimentar, mudanças climáticas e agricultura familiar.
Lal ressaltou a importância de agregar carbono ao solo para melhorar sua saúde, o que contribui para aumentar a produtividade e resiliência do solo. Ele argumentou que, por meio do correto manejo do solo e seu potencial de sequestro de carbono, é possível mitigar as mudanças climáticas e alcançar objetivos de desenvolvimento sustentável, como o fim da pobreza, fome zero, redução das desigualdades, acesso a água potável e saneamento básico. O cientista reforçou que essas metas não estão sendo cumpridas, pois a palavra “solo”, que diz respeito a todos nós, não está sendo suficientemente considerada.
É importante destacar que a repórter que redigiu essa matéria esteve presente na conferência a convite do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). No entanto, não foi mencionada a fonte específica da qual a informação foi retirada.
Em resumo, Rattan Lal, cientista indiano renomado, enfatizou a importância de leis para proteger a saúde do solo durante a Conferência de Ministros da Agricultura das Américas 2023. Ele destacou o papel estratégico do solo para a agricultura, a sustentabilidade ambiental e a segurança alimentar global. Lal defendeu a concessão de créditos de carbono aos agricultores e a importância de cumprir as metas de desenvolvimento sustentável, como o fim da pobreza e a redução das desigualdades, por meio do manejo adequado do solo. A conferência contou com a participação de ministros, representantes de organismos internacionais e acadêmicos, e teve como temas principais a sustentabilidade, a segurança alimentar, as mudanças climáticas e a agricultura familiar.