No acumulado do ano, de janeiro a agosto, o saldo de empregos formais chega a 1,38 milhão de vagas. O mês de agosto, em específico, registrou um total de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. Já no ano, foram 15.937.956 admissões e 14.549.894 desligamentos.
O estoque de empregos formais no país atingiu a marca de 43,8 milhões de postos em agosto, o que representa uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior. Esse é o maior valor já registrado na série histórica do Caged, que tem início em junho de 2002, e do Novo Caged, que começou a partir de 2020.
Em relação aos salários, os valores de admissão e desligamento ficaram em R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90, respectivamente. É importante ressaltar que os salários dos homens foram ligeiramente superiores ao das mulheres, alcançando a média de R$ 2.116,47, enquanto as mulheres tiveram uma média de R$ 1.924,51.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, analisou os dados e apontou o início do processo de aquecimento da massa salarial. Segundo ele, esse fenômeno está relacionado ao aumento do salário mínimo e aos acordos coletivos de trabalho, que, na maioria das vezes, têm superado a inflação. Essa situação acaba gerando um crescimento na massa salarial como um todo.
Quanto aos setores que mais se destacaram na geração de empregos, o setor de serviços liderou, com 114.439 postos de trabalho criados em agosto. Na sequência, aparece o setor do comércio, com 41.843 empregos gerados no mesmo período. A indústria contribuiu com 31.086 vagas, seguida pela construção, com 28.359, e pela agropecuária, com 5.126.
São Paulo se destacou como o estado com o melhor desempenho, gerando 65.462 empregos em agosto. Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, com 18.992 postos de trabalho criados, seguido por Pernambuco, com 15.566. Por outro lado, Espírito Santo, Acre e Roraima foram os estados com os menores saldos de empregos no período.
Esses números apresentam uma visão positiva para o mercado de trabalho brasileiro, indicando uma recuperação gradual após a crise provocada pela pandemia de COVID-19. A geração de empregos é essencial para impulsionar a economia e garantir o bem-estar da população, e os resultados evidenciam a retomada do crescimento do país.