A cirurgia, que ocorreu na sexta-feira, foi bem-sucedida e sem intercorrências, conforme informado pela equipe médica em coletiva de imprensa na noite de sexta-feira. Durante o processo de recuperação, era previsto que o presidente ficasse em pé e caminhasse com o auxílio de andador e muletas nos primeiros dias após a cirurgia.
Além da restauração da articulação do quadril, Lula também passou por uma blefaroplastia, procedimento que consiste na remoção do excesso de pele na região da pálpebra. Essa cirurgia não havia sido informada previamente, pois dependia do sucesso da operação no quadril.
O presidente sofria de artrose na cabeça do fêmur do quadril direito, o que causava dores e limitações de movimento. A cirurgia envolveu a colocação de próteses tanto na cabeça do fêmur quanto na cavidade óssea, restituindo a capacidade de articulação e movimentação da perna e do quadril.
A expectativa é que Lula permaneça internado no hospital até a próxima segunda ou terça-feira, dependendo da evolução da recuperação. Segundo o ortopedista responsável pela cirurgia, o presidente pode sentir algumas dores da operação por até duas semanas, mas o prognóstico é que em seis semanas ele já esteja em plenas condições de retomar suas atividades, inclusive com viagens internacionais agendadas.
Após receber alta hospitalar, Lula retornará ao Palácio da Alvorada, onde despachará e realizará sessões de fisioterapia e exercícios específicos nas próximas semanas. O presidente tem compromissos internacionais agendados, como a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e uma visita à Alemanha.
Os médicos garantem que Lula terá plenas condições de cumprir esses compromissos após sua recuperação.