O corregedor-geral Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, que também é relator do processo, e o ministro Ramos Tavares foram os primeiros a apresentar seus votos contra o recurso de Bolsonaro. Ainda faltam os votos dos ministros Alexandre de Moraes, Nunes Marques, Cármen Lúcia, Raul Araújo e Floriano de Azevedo Marques.
O julgamento está ocorrendo de forma virtual e tem previsão para ser finalizado na próxima quinta-feira, dia 28. Durante o julgamento, os ministros analisam as provas apresentadas e os argumentos das partes envolvidas antes de emitirem seus votos.
A condenação de Bolsonaro aconteceu em junho deste ano, quando o TSE decidiu, por 5 votos a 2, que o ex-presidente cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. O caso em questão refere-se a um encontro de Bolsonaro com embaixadores de outros países, realizado no Palácio da Alvorada, no qual ele fez críticas ao sistema eletrônico de votação.
Caso a inelegibilidade de Bolsonaro seja confirmada pelo TSE, o ex-presidente estará impedido de concorrer nas próximas eleições por um período de oito anos. Essa decisão teria um impacto significativo no cenário político, considerando a popularidade de Bolsonaro e seu histórico como presidente.
O julgamento do recurso de Bolsonaro no TSE está sendo acompanhado de perto pela mídia e pela sociedade, uma vez que a decisão poderá influenciar o futuro político do ex-presidente e até mesmo as eleições futuras. Diante disso, a expectativa é que o resultado seja bastante debatido e que possa gerar repercussões no meio político e na opinião pública.
É importante ressaltar que, até o momento, o TSE não divulgou as razões específicas apresentadas pelos ministros que votaram contra o recurso de Bolsonaro. Porém, espera-se que tais informações sejam disponibilizadas após a conclusão do julgamento, visando garantir transparência e permitir uma análise mais detalhada do caso.