Durante a operação, os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência do principal suspeito, que se encontra foragido. O suspeito é alvo de um mandado de prisão ainda não cumprido. A ação foi autorizada pelo juiz da 2ª Vara Federal da Seção judiciária de Maranhão.
Com o intuito de obter informações que possam contribuir para a solução do crime, a Polícia Federal disponibilizou um número de telefone e WhatsApp, (98) 3131-5113, para que a população possa colaborar nas investigações.
A Operação Unokai recebeu esse nome devido à origem tupi da palavra, que pode ser traduzida como “assassino”. A escolha do nome faz referência à natureza do crime investigado.
O assassinato de Raimundo Ribeiro da Silva ocorreu na Terra Indígena Arariboia, localizada na cidade de Arame, distante 478 km de São Luís. No momento do crime, a vítima, que trabalhava como motorista na Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), estava em uma caminhonete acompanhada de duas indígenas. Dois indivíduos em uma motocicleta abordaram o veículo e realizaram os disparos que vitimaram Raimundo. As mulheres conseguiram escapar sem ferimentos.
Raimundo era funcionário da Sesai há mais de 30 anos e era casado com a líder indígena Marta Guajajara. A comunidade indígena está abalada com o ocorrido e espera que as investigações levem à identificação e punição dos responsáveis pelo crime.
A Polícia Federal continua empenhada em esclarecer os fatos e conta com o apoio da população para obter informações que possam auxiliar nas investigações. É fundamental que a sociedade se una no combate à impunidade e na busca por justiça para as vítimas de crimes violentos como este.