Durante a reunião do Conselho de Segurança, que ocorrerá nesta quarta-feira (20), como parte da Assembleia Geral anual de alto nível da ONU em Nova York, Michel pretende dirigir-se diretamente à delegação chinesa, destacando a importância de unir forças para persuadir a Rússia a pôr fim ao conflito na Ucrânia. O vice-presidente da China, Han Zheng, está presente na reunião e espera-se que represente o país no encontro do conselho de 15 membros.
Vale ressaltar que a China se absteve de votar na Assembleia Geral da ONU, que exigiu de forma esmagadora a retirada das tropas russas da Ucrânia e o fim dos combates. A invasão russa à Ucrânia, ocorrida em fevereiro deste ano, tem despertado preocupações globais e a necessidade de intervenção por parte da comunidade internacional.
A China, ao permanecer neutra no voto, parece estar tentando manter uma posição diplomática equilibrada em relação ao conflito. Pequim enfatiza a importância de respeitar a soberania e a integridade territorial de todos os países, mas também sugere que as preocupações de segurança devem ser abordadas de maneira adequada. Essa postura reflete uma tentativa de evitar posicionamentos extremos e manter um diálogo aberto com todas as partes envolvidas.
Além disso, é importante destacar a presença do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, na reunião do conselho. Sua participação reforça a relevância e a gravidade da situação na Ucrânia e a necessidade de se buscar uma solução pacífica.
Neste contexto, o discurso de Michel será aguardado com expectativa, uma vez que ele representa os interesses do Conselho Europeu e está buscando mobilizar apoio internacional para resolver a crise na Ucrânia. Resta saber como a China e as demais nações presentes irão reagir a esse apelo e qual será o desdobramento dessas discussões em relação ao futuro da Ucrânia e da região como um todo.
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