De acordo com o comandante da operação e contra-almirante, Iunis Távora Said, a expectativa é que a Ágata Oeste iniba as práticas criminosas e, consequentemente, aumente a segurança na região. Além disso, a operação visa melhorar a consciência situacional não só das forças militares envolvidas, mas também dos demais órgãos que atuam nessa fronteira.
Os números alarmantes de apreensões de drogas feitas no ano de 2022 nas cidades fronteiriças reforçam a importância dessa ação. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso, aproximadamente 32 toneladas de drogas, como maconha, cocaína, pasta base de cocaína e crack, foram apreendidas. Essa é mais uma evidência de que a atuação do tráfico de drogas nessa região é um grave problema que precisa ser combatido.
A Operação Ágata Oeste conta ainda com o apoio de oito aeronaves e dez viaturas. Além das operações de segurança, as Forças Armadas também irão promover ações sociais, como atendimento médico e doação de roupas para a comunidade local. Essas ações reforçam o compromisso das Forças Armadas em contribuir para o desenvolvimento e bem-estar das comunidades que vivem nessa região.
A operação é uma resposta do governo para enfrentar os desafios presentes na fronteira entre Brasil, Bolívia e Paraguai. Por se tratar de uma área extensa, com difícil acesso e muito utilizada por criminosos, é fundamental uma atuação estratégica e integrada das forças de segurança para combater o tráfico de drogas, roubo de cargas e veículos, que causam tantos prejuízos para a região.
Dessa forma, a Operação Ágata Oeste 2023 se coloca como uma importante iniciativa do Ministério da Defesa para ampliar a segurança nessa fronteira. A presença das Forças Armadas e dos demais órgãos de segurança na região certamente trará resultados positivos, contribuindo para a redução dos ilícitos transfronteiriços e para o aumento da segurança da população local.