Essa decisão surge depois que a gigante do comércio eletrônico chinês se tornou parte do programa “Remessa Conforme” do governo brasileiro. Esse programa isenta de imposto de importação compras até o valor de US$ 50 e aplica uma alíquota de 17% de ICMS. Portanto, a Shein passará a arcar com esse imposto para seus clientes, diminuindo assim o valor final das compras.
No entanto, a empresa não divulgou informações detalhadas sobre quanto será destinado para cobrir os impostos dos compradores. Além disso, para compras acima desse valor, os clientes ainda serão responsáveis por pagar 60% do imposto de importação, além do ICMS.
O programa “Remessa Conforme” já está em funcionamento no site e no aplicativo da Shein e a empresa recomenda que os usuários atualizem para uma melhor utilização da ferramenta. Além disso, a empresa está avaliando os custos logísticos para garantir que o investimento em impostos seja compensado. O presidente da Shein na América Latina, Marcelo Claure, afirmou que a empresa ainda não tem uma estimativa de quanto tempo assumirá esse encargo e que isso dependerá de sua capacidade de economizar nos custos.
Essa iniciativa tem como objetivo agilizar o processo de envio dos produtos, uma vez que o programa “Remessa Conforme” prevê um tratamento aduaneiro mais rápido para permitir que as empresas adiram a ele. Além disso, é importante destacar que a Shein já havia anunciado um investimento de R$ 750 milhões para iniciar a produção no Brasil, o que pode ter um impacto significativo nos preços dos produtos.
A Shein é a terceira empresa a aderir ao programa “Remessa Conforme”, seguindo os passos da AliExpress e Sinerlong. A Receita Federal informou que Shopee e Amazon também solicitaram a adesão ao programa e suas solicitações serão analisadas e publicadas no Diário Oficial da União (DOU).
Com essa medida, a Shein busca se destacar no mercado brasileiro, oferecendo uma vantagem competitiva para seus clientes. A empresa demonstra estar comprometida em simplificar o processo de compra e tornar os produtos mais acessíveis aos consumidores do país. Resta aguardar para ver como essa mudança impactará o mercado e se outras empresas seguirão o exemplo.