Em suas redes sociais, Lula compartilhou que fará o seu discurso na ONU às 9h, horário local (10h no Brasil). Esse será um momento significativo, 20 anos após sua primeira assembleia e 14 anos desde seu último discurso como presidente.
Esta será a oitava vez que o presidente brasileiro abrirá a assembleia da ONU. A comitiva do Brasil conta com a presença de 12 ministros. Sete ministros participarão de eventos relacionados diretamente à assembleia, enquanto os outros ministros têm agendas oficiais na cidade de Nova York.
Na manhã de segunda-feira (18), Lula se encontrou com o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, e com o presidente da Confederação Suíça, Alain Berset. No domingo (17), um dia após sua chegada a Nova York, o presidente participou de uma reunião com empresários e de um jantar oferecido pelo presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes.
Em relação aos compromissos futuros, amanhã (20), o presidente terá um encontro com o líder da Ucrânia, Volodimir Zelensky. Essa reunião bilateral será a primeira entre os dois líderes desde que Lula assumiu o mandato. É importante ressaltar que o Brasil tem proclamado publicamente uma postura de neutralidade no conflito entre a Ucrânia e a Rússia, juntamente com a Índia e a China. Portanto, há uma expectativa em torno desse encontro desde maio deste ano, quando ambos participaram da Cúpula do G7 no Japão, embora tenha sido adiado.
No mesmo dia do encontro com Zelensky, Lula será recebido pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em um evento previamente agendado há algumas semanas. Durante esse encontro, os dois líderes lançarão uma iniciativa global para a promoção do trabalho decente.
A participação de Lula na 78ª Assembleia Geral da ONU, com seus discursos e encontros internacionais, evidencia a relevância do Brasil no cenário diplomático global e destaca a importância do diálogo e da cooperação entre as nações para a busca de soluções para os desafios globais.