Essa resposta veio após dados do Portal da Transparência mostrarem que Lula gastou mais em sete meses de mandato do que todos os seus predecessores que utilizaram esse instrumento. No período mencionado, os gastos no cartão de Lula totalizaram quase R$ 8 milhões, enquanto Bolsonaro gastou R$ 5,3 milhões, Temer gastou R$ 3,8 milhões e Dilma registrou R$ 4,9 milhões.
A Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República anteriormente questionou os valores apresentados na matéria, alegando que os números estavam desatualizados. No entanto, a Presidência divulgou uma nova nota no final do dia justificando o aumento nos gastos devido à agenda internacional de Lula.
A nota divulgada pelo Palácio do Planalto destaca que o Brasil havia abandonado seu protagonismo internacional e que o presidente Lula está buscando reverter esse quadro por meio de uma intensa agenda de viagens internacionais. Segundo a Presidência, essas viagens resultaram em R$ 111,5 bilhões em novos investimentos para o país nos seis primeiros meses do ano.
A maior parte dos gastos relatados no cartão corporativo de Lula referem-se a serviços de apoio de solo das aeronaves em viagens internacionais, resultado do intenso trabalho da atual gestão para retomar as relações diplomáticas do Brasil com o mundo. Além de recuperar a imagem do país no exterior, o objetivo das viagens é também restabelecer as relações comerciais com parceiros importantes, o que resulta na atração de investimentos estrangeiros em áreas estratégicas que contribuem diretamente para a recuperação da capacidade do mercado interno, impulsionando a geração de emprego e renda no Brasil.
Essa explicação do Palácio do Planalto visa esclarecer os gastos relacionados ao cartão corporativo do presidente Lula e destacar a importância da agenda internacional intensa para a retomada do protagonismo do Brasil no cenário internacional. O comunicado ressalta o papel das viagens para atrair investimentos estrangeiros e impulsionar a economia nacional.