Os dois ministros participaram do seminário Brasil em Foco: Mais Verde e Comprometido com o Desenvolvimento Sustentável, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na Bolsa de Valores de Nova York.
A energia verde é aquela gerada a partir de recursos renováveis e ambientalmente adequados, pois esses recursos são repostos pela natureza em uma velocidade maior do que o tempo de consumo. Fernando Haddad afirmou que o Brasil pode se tornar um exportador de energia limpa ao exportar lítio e hidrogênio, ou então utilizar parte dessa energia para a produção de produtos verdes.
Haddad ressaltou que o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, está totalmente envolvido nessa agenda, uma vez que a neoindustrialização é competência de sua pasta.
O ministro destacou que essa agenda depende da compreensão de que sustentabilidade e desenvolvimento não devem ser separados. Ele acredita que o futuro é do desenvolvimento sustentável e que o Brasil pode desempenhar um papel proeminente nessa área, por meio do estabelecimento de parcerias.
Haddad falou sobre a importância de aprovar o acordo que aproximará o Mercosul e a União Europeia e de mostrar ao mundo que o Brasil está aberto aos negócios verdes. Ele também mencionou as expectativas com a reunião bilateral prevista entre os presidentes Lula e Joe Biden, dos Estados Unidos, e defendeu parcerias entre empresas estatais e privadas para ampliar as oportunidades de negócios sustentáveis.
Marina Silva também ressaltou a importância de o Brasil se tornar um grande exportador de sustentabilidade. Ela mencionou que ao produzir agricultura de baixo carbono, hidrogênio verde e manejo florestal com madeiras de valor agregado, o país estará exportando sustentabilidade.
O seminário em Nova York serviu como uma vitrine para o Brasil mostrar seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a criação de um modelo econômico verde. Os ministros reforçaram a importância de parcerias, tanto nacionais quanto internacionais, para alcançar esses objetivos.