Financiamento climático no Brasil: agricultura recebe a maior parte dos recursos, revela estudo exclusivo

Um amplo levantamento feito por pesquisadoras da Climate Policy Initiativ (CPI) da PUC-Rio revelou que a maior parte do financiamento climático no Brasil vem dos cofres públicos e vai para o setor agropecuário. O estudo, ao qual a Folha teve acesso com exclusividade, analisou o período de 2015 a 2020 e levou em conta as finanças climáticas relacionadas ao uso da terra, já que a maior parte das emissões brasileiras de gases-estufa é proveniente do desmatamento e da atividade agropecuária.

De acordo com os dados levantados, o financiamento climático ligado ao uso da terra ficou, em média, em R$ 25,1 bilhões anuais nesse período. O crédito rural é parte da explicação para a concentração de recursos no setor agropecuário, já que cerca de dois terços do financiamento doméstico brasileiro (equivalente a R$ 15,9 bilhões) provêm de recursos privados. Esses recursos são provenientes de políticas públicas que obrigam as instituições financeiras a direcionarem verbas para o crédito rural.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar desses números expressivos, o estudo aponta que a principal fonte de recursos para o setor de florestas é o orçamento público. O financiamento médio anual para esse setor encolheu no período analisado, o que pode ser preocupante, já que o controle do desmatamento é fundamental para o cumprimento dos compromissos do Brasil no Acordo de Paris.

O estudo também apontou que apenas uma pequena parcela do financiamento é direcionada para esforços de adaptação às mudanças climáticas. A maioria dos recursos é destinada à mitigação de gases-estufa, enquanto a adaptação recebe apenas 19% do total.

Outro problema identificado pelas pesquisadoras é a falta de transparência nas bases de dados sobre o financiamento climático. Essa falta de padronização dificulta o monitoramento e a prestação de contas dos recursos aplicados. As pesquisadoras defendem a necessidade de aumentar a transparência e a contabilização dos recursos, bem como padronizar as informações disponíveis.

Apesar dos desafios, o estudo destaca avanços importantes, como a suspensão do crédito para áreas embargadas na Amazônia e a restrição do financiamento para propriedades com alertas de desmatamento. Essas medidas contribuem para não favorecer atividades ilegais e podem aumentar a possibilidade de atrair financiamento internacional.

Em resumo, o levantamento realizado pela CPI da PUC-Rio revela que a maior parte do financiamento climático no Brasil vem de recursos públicos e é direcionada para o setor agropecuário. O estudo ressalta a importância de aumentar a transparência e a contabilização dos recursos e destaca a necessidade de investir mais em adaptação às mudanças climáticas. Além disso, aponta avanços importantes, como a restrição do crédito para áreas embargadas e propriedades com alertas de desmatamento, que contribuem para combater atividades ilegais e atrair financiamento internacional.

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