As imagens mostram os alunos com os shorts abaixados e tocando seus genitais, enquanto as atletas continuam jogando. O vídeo foi gravado por uma estudante da São Camilo e compartilhado em seus stories com a legenda: “Um bando de animal (sic). Nunca vi tanto idiota nojento junto. Parabéns Unisa por conseguir ser a pior faculdade da história”.
A repercussão do caso ganhou ainda mais força após o youtuber e empresário Felipe Neto compartilhar o vídeo e cobrar um posicionamento da Unisa. “A faculdade não vai se pronunciar? Não vai fazer nada?”, questionou Felipe Neto.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou, em nota, que assim que tomou conhecimento dos fatos, iniciou diligências para apurar o ocorrido. A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos já está investigando o caso para esclarecer todos os fatos.
O Centro Acadêmico Rubens Monteiro de Arruda, do curso de Medicina da Unisa, publicou uma nota repudiando as atitudes demonstradas no vídeo e reforçando que a universidade não compactua com nenhum tipo de ofensa, humilhação ou constrangimento.
A Atlética da Medicina da Unisa também se pronunciou através de uma nota, afirmando que as filmagens não são contemporâneas e não representam os princípios e valores pregados pela associação.
O caso recebeu repúdio por parte da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do Ministério das Mulheres. A UNE destacou que essas atitudes são inaceitáveis e os estudantes devem ser responsabilizados pelos crimes cometidos. Já o Ministério das Mulheres ressaltou a importância de combater essas práticas que limitam a participação das estudantes como cidadãs.
Em parceria com o Ministério da Educação, o Ministério das Mulheres reforçou o compromisso de enfrentar essas práticas e garantir que as universidades sejam espaços seguros e livres de violência.
A Unisa, o Centro Acadêmico e a Atlética da Centro Universitário São Camilo foram procurados pela CNN para se pronunciarem sobre o caso.