Após o resgate, a onça foi encaminhada ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Seropédica, na Baixada Fluminense. Lá, a mesma passará por exames e receberá reabilitação, visando sua posterior reinserção na natureza.
De acordo com a Polícia Federal, os envolvidos no caso responderão pelos crimes de tráfico de animais qualificado, uma vez que a onça-parda está ameaçada de extinção. A pena para esse crime pode chegar a até três anos de prisão. Além disso, os responsáveis também responderão por maus-tratos aos animais, que têm uma pena de até um ano de reclusão, e por receptação qualificada, com uma pena que pode variar de três a oito anos.
As investigações irão prosseguir com o intuito de identificar todos os responsáveis pelo crime e apurar a origem do animal. A captura e manutenção ilegal de animais silvestres são práticas que precisam ser combatidas de forma efetiva, já que colocam em risco a biodiversidade e a preservação da fauna brasileira.
A onça-parda é uma espécie cuja presença no território brasileiro está ameaçada. Ela é considerada um “predador de topo”, ou seja, está no topo da cadeia alimentar. Sua extinção traria consequências graves para a biodiversidade e para o equilíbrio dos ecossistemas onde ela habita.
Portanto, a ação da Polícia Federal e demais órgãos de segurança e fiscalização é de extrema importância para combater o tráfico de animais e proteger a fauna brasileira. É fundamental que haja uma maior conscientização e um engajamento da sociedade na preservação ambiental, além da adoção de medidas mais rigorosas para punir os responsáveis por crimes contra a fauna e flora do país. O resgate dessa onça-parda é um exemplo de que, mesmo diante de desafios, é possível proteger e preservar nossa rica e diversa biodiversidade.
