O breaking, parte integrante da diversificada cultura hip-hop, surgiu nos anos 1970 no Bronx, região de Nova York, nos Estados Unidos. Desde então, essa modalidade de dança conquistou os quatro cantos do globo, inclusive o Brasil, na década de 1980. O deputado Raimundo Santos ressaltou que o breaking será incluído na próxima edição dos Jogos Olímpicos, que acontecerá em Paris.
Para o parlamentar, o breaking é mais do que uma forma de expressão cultural e esportiva, é um meio de inserção social e possui múltiplas potencialidades. Além disso, ele destaca sua importância nas áreas educacional e pedagógica, pois incorpora vertentes históricas e comportamentais. No entanto, a audiência que debateria a criação do Dia Nacional do Breaking ainda não tem uma nova data marcada.
A Lei 12.345/10 estabelece que a instituição de datas comemorativas deve ser objeto de um projeto de lei, acompanhado de comprovação prévia da realização de consultas e audiências públicas com amplos setores da população. Portanto, é necessário seguir esse trâmite para que o Dia Nacional do Breaking seja oficialmente criado.
A audiência pública iria proporcionar espaço para discussões sobre a importância e relevância do breaking como manifestação artística e esportiva, além de possibilitar a troca de ideias entre especialistas, representantes da cultura hip-hop e demais interessados no assunto. No entanto, por motivos não especificados, a reunião foi cancelada e ainda não foi remarcada.
É importante ressaltar que o breaking, também conhecido como b-boying ou breakdance, é uma dança de rua que combina movimentos acrobáticos, elementos de ginástica e uma grande expressividade corporal. Essa forma de dança ganhou muita visibilidade ao longo dos anos e se tornou um importante meio de expressão e empoderamento para jovens de diversas comunidades. Além disso, o breaking se tornou reconhecido internacionalmente como uma forma legítima de arte e competição esportiva.