Endividamento recua e inadimplência aumenta entre famílias brasileiras, revela pesquisa da CNC

O endividamento das famílias brasileiras apresentou uma queda pelo segundo mês consecutivo em agosto, de acordo com a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). No entanto, apesar dessa redução, a quantidade de pessoas com dívidas atrasadas e aquelas que não conseguem quitar os atrasos aumentou.

O índice de endividamento apresentou um recuo de 78,1% para 77,4%, sendo o menor desde junho do ano passado. Nos últimos 12 meses, a queda chega a 1,6 ponto percentual. Vale ressaltar que é considerada endividada a pessoa que possui compromissos a vencer, ou seja, não necessariamente está com contas atrasadas. As modalidades de dívidas pesquisadas incluem cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado, prestação de carro e de casa.

A diminuição do endividamento ocorreu em todas as faixas pesquisadas pela CNC, tanto no mês quanto no período acumulado de 12 meses. Segundo a economista responsável pela Peic, Izis Ferreira, dois fatores contribuem para essa redução: um cenário de inflação mais baixa em comparação com o ano passado e um mercado de trabalho estável, que tem absorvido pessoas com menor nível de instrução. Isso tem proporcionado um alívio no orçamento e uma diminuição na busca pelo crédito como meio de consumo.

Por outro lado, há um aumento na proporção de inadimplentes, ou seja, pessoas com contas atrasadas. Esse índice atingiu 30% em agosto, igualando o resultado de dezembro do ano passado. A economista destaca que consumidores com várias modalidades de dívidas estão encontrando dificuldades para pagar todas dentro do prazo, devido aos altos juros que tornam o valor da dívida significativo.

Outra preocupação apontada pela pesquisa é o aumento da proporção de consumidores que afirmam não conseguir pagar as contas atrasadas. Essa porcentagem de 12,7% é a maior da série histórica iniciada em 2010 e afeta principalmente pessoas com renda de até três salários mínimos. Segundo Izis Ferreira, mesmo com uma trégua na inflação, é desafiador negociar ou pagar uma dívida que está atrasada há mais tempo, especialmente por conta dos juros elevados.

Os dados da CNC revelam que o cartão de crédito é a modalidade de dívida mais frequente no orçamento das famílias brasileiras, com 85,5% dos consumidores endividados. Em seguida, as principais modalidades são carnês (17,1%), crédito pessoal (9,2%) e financiamentos de carro (7,9%) e casa (7,5%). O tempo médio de comprometimento com dívidas é de 6,9 meses, enquanto o tempo médio de pagamento em atraso é de 63 dias. A parcela da renda comprometida com dívidas é de 29,9%.

A CNC estima que a proporção de endividados continue caindo nos próximos meses, chegando a cerca de 77% entre setembro e outubro. No entanto, prevê que o endividamento deve voltar a crescer no final do ano, encerrando 2023 em torno de 78% do total de famílias.

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