Durante sua fala em Plenário, o senador Paim destacou a trajetória de Léa Garcia como uma diva do teatro negro brasileiro. Ele ressaltou sua atuação intensa no teatro, na televisão e no cinema, superando barreiras e conquistando prêmios. Paim informou que a atriz foi indicada ao prêmio de melhor interpretação feminina no Festival de Cannes em 1957, na França, por sua atuação no filme “Orfeu Negro”. Ela também foi vencedora de quatro troféus Kikitos no Festival de Gramado.
Léa Garcia nasceu no Rio de Janeiro, em 11 de março de 1933. Desde jovem, demonstrou interesse em seguir uma carreira artística. Ela foi casada com o ativista e senador Abdias do Nascimento, de 1914 a 2011, com quem teve dois filhos. A atriz alcançou grande destaque com sua interpretação da personagem Rosa na novela “Escrava Isaura”, veiculada pela TV Globo na década de 1970.
O senador Veneziano Vital do Rêgo, do MDB da Paraíba, que presidia a sessão, considerou a homenagem “justíssima” e descreveu Léa Garcia como “uma grande atriz”. Ele informou que o Senado enviará condolências à família em nome da instituição.
A morte de Léa Garcia é uma perda significativa para a cultura brasileira. Sua contribuição para o teatro, a televisão e o cinema é reconhecida e premiada. Além disso, a atriz sempre esteve engajada em causas sociais, lutando contra a discriminação racial e pelos direitos humanos. Sua morte deixa uma lacuna no meio artístico e na sociedade como um todo.
A homenagem realizada pelo senador Paim demonstra o reconhecimento e a admiração que Léa Garcia conquistou ao longo de sua carreira. Sua partida deixa saudades e um legado que será lembrado e celebrado por muitos anos. A cultura brasileira agradece sua contribuição e lamenta sua ausência.
