No Brasil, o modelo será vendido apenas na opção GT com pacote Performance. O preço ainda não foi anunciado, mas nos Estados Unidos o valor é equivalente a R$ 320 mil. A expectativa é de que o preço não seja muito diferente no mercado nacional.
De acordo com a montadora, o Mustang Mach-E GT pode rodar pouco mais de 400 km com uma carga completa de suas baterias. O veículo possui dois motores elétricos que, combinados, geram o equivalente a 487 cv. Com isso, o Mach-E é mais potente do que o cupê a gasolina vendido no Brasil, o Mach 1, equipado com motor 5.0 V8 de 483 cv e que custa R$ 576,5 mil.
No entanto, além do desempenho superior, o Mach-E se diferencia do seu “primo” a combustão pelo seu design. Com carroceria mais alta e estilo SUV, a Ford decidiu transformar o nome Mustang em uma marca com vida própria ao adotar o nome do cavalo selvagem em seu primeiro esportivo elétrico.
Essa estratégia da montadora de criar grifes dentro do seu portfólio também pode ser observada na linha Bronco, que não possui o logo da Ford em nenhuma parte da carroceria.
Segundo Daniel Justo, essa estratégia faz parte do plano global da marca, que não se divide mais por tipos de produtos, mas sim por vertentes de trabalho. No Brasil, a empresa tem trabalhado no treinamento da sua rede para receber o Mach-E. Ainda não foi divulgado se o modelo estará disponível em todo o país ou apenas em cidades específicas.
Além disso, a Ford está definindo parcerias para instalar equipamentos de recarga residenciais, que devem ser disponibilizados em conjunto com o carro. A montadora não pretende investir em estações próprias em shoppings e rodovias.
Com a chegada do Mustang Mach-E ao mercado brasileiro, a Ford aposta novamente no segmento de veículos elétricos e reafirma o seu compromisso com a mobilidade sustentável. Resta agora aguardar o lançamento oficial e conhecer o preço e os detalhes de comercialização do aguardado SUV elétrico.
