A Polícia Civil já iniciou as investigações e ouviu testemunhas e familiares das vítimas. O autor dos crimes, identificado como Aaron Delece Dantas, estava detido em uma carceragem em Londrina, mas foi transferido por apresentar pensamentos suicidas. Ele recebeu atendimento no Centro de Referência de Assistência Social, onde um médico constatou traços de esquizofrenia.
O delegado João Reis, responsável pela investigação, solicitou o desbloqueio judicial do celular de Aaron para verificar possíveis informações nas redes sociais e trocas de mensagens que indiquem premeditação do crime. Essa medida busca esclarecer os motivos que levaram o jovem a cometer esses assassinatos.
A vítima que sobreviveu, cujo nome e idade não foram divulgados, prestou depoimento e afirmou que o suspeito a perseguia há aproximadamente um ano. Eles eram ex-colegas de trabalho, mas ela deixou claro que não tinha interesse em ter qualquer tipo de relacionamento amoroso com ele, apenas amizade.
O caso chocou a comunidade universitária de Londrina, especialmente os colegas de curso de Júlia Beatriz Garbossi Silva. A notícia se espalhou rapidamente, gerando comoção entre os estudantes e provocando debates sobre a segurança na cidade. Muitos manifestaram solidariedade aos familiares das vítimas e pediram justiça.
É importante ressaltar que a identificação de possíveis problemas psicológicos do autor não justifica o crime. A sociedade como um todo espera que as autoridades façam uma investigação minuciosa e que o responsável seja punido conforme a lei.
As investigações estão em andamento e novas informações deverão surgir conforme o desenrolar dos trabalhos. A comunidade aguarda ansiosamente por respostas e por um desfecho que traga um mínimo de alívio diante de uma tragédia tão brutal.