O primeiro módulo do programa será focado na anemia falciforme, uma doença genética bastante predominante no Brasil, afetando entre 50 mil e 60 mil pessoas. Essa enfermidade é caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, dificultando assim a circulação e a chegada adequada de oxigênio aos tecidos, resultando em sintomas como dor crônica e infecções. Durante essa fase inicial, o objetivo principal do G10 Favelas é disseminar informações sobre a doença e promover o conhecimento acerca da mesma na comunidade.
Dentro dessa parceria, uma das ações que serão desenvolvidas ao longo dos seis meses é o projeto “Embaixadores do +Vida”. Nessa etapa, 50 presidentes de ruas, que atuam como agentes comunitários, serão capacitados para se tornarem representantes do programa. Eles receberão um curso de capacitação ministrado pela enfermeira Berenice Kikuchi, doutora em saúde e desenvolvimento, para aprenderem como divulgar informações sobre a doença para cada família.
Outra iniciativa que será realizada são seis episódios de podcast no +Favela TV, contando com a participação de Gilson Rodrigues, presidente nacional do G10 Favelas, e representantes da Novartis. Além disso, está prevista a produção de um documentário sobre o tema, bem como um filme institucional mostrando todas as ações do programa. Tais produções serão realizadas pelo Sou + Filmes de Favela.
Renato Carvalho, presidente da Novartis Brasil, destacou a importância da prevenção e do diagnóstico precoce das doenças para a construção de um sistema de saúde sustentável. Ele ressaltou ainda a relevância de ampliar a informação disponível para a população, considerando essa parceria com o G10 Favelas como um passo muito importante nessa direção.
O projeto +Vida surge como uma iniciativa fundamental para levar informações de qualidade para as comunidades periféricas, garantindo o acesso à saúde e promovendo um maior cuidado com a própria saúde. Através dessa parceria entre G10 Favelas, Novartis e Grupo Sou + Favela, espera-se contribuir para o combate à desinformação e para o fortalecimento da saúde comunitária.
